O dermatologista Paulo Ricardo Martins Souza é responsável por um ambulatório de doenças de boca na Santa Casa de Porto Alegre e conta que é bastante procurado por pessoas com aftas recorrentes graves que tem dificuldade para falar, para comer e até para sorrir, uma vez que essas simples atividades são extremamente dolorosas para elas. Ele acredita que a única medicação que pode ajudar de fato é a talidomida, mas seu uso é limitado a algumas doenças apenas.
 
"Somos impedidos de prescrever este fármaco devido a um trágico histórico de uso na gestação com malformações fetais (entre 1956 e 1961). O uso criterioso desse medicamento pode ajudar muitas pessoas na melhora de sua qualidade de vida", complementa o dermatologista filiado à SBD-RS.
 
Dr. Paulo Ricardo criou uma petição online no sistema avaaz.org onde aguarda o máximo de assinaturas afim de encaminhar o documento para ao Ministério da Saúde.
 
Na página ele acrescenta: "Liberar o uso do fármaco talidomida, de maneira criteriosa e responsável,à exemplo da a isotretinoína no tratamento da acne (que também causa malformação fetal se ingerido por gestante)e que pode ser prescrita com receituários especiais.O uso criterioso desse medicamento pode ajudar muitas pessoas na melhora de sua qualidade de vida aliviando a dor em pacientes com aftas recorrentes graves."
 
Confira a petição online.